terça-feira, 30 de agosto de 2011

O sucesso profissional na terceira idade

Para fechar nosso tema “Desenvolvimento de carreira sustentável”, nada melhor do que refletir sobre a ideia de “pensar a carreira em longo prazo” de forma efetiva.

Portanto, no artigo dessa semana, resolvemos tratar do assunto "terceira idade" e sua relação com o mercado de trabalho, que tem passado por significativas mudanças nos últimos anos.

O que está mudando

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30% da população brasileira, até 2050, terão mais de 60 anos. Nossa população está passando por um processo de envelhecimento bem acelerado e fica evidente que não existe mais espaço para intolerância com as pessoas de mais idade no mercado de trabalho.

Antes, pensar na terceira idade, era pensar em aposentadoria e, até mesmo, em saber lidar com uma sensação de impotência. Mas, hoje, a terceira idade tem sido muito requisitada, principalmente pela enorme entrada de pessoas cada vez mais jovens no mercado de trabalho e, por isso, os mais velhos tem sido vistos como uma fonte de experiência e habilidades inigualável.


“Hoje em dia é mais que comum que aposentados sejam convidados a prestar consultoria para grandes empresas e, através da sua experiência, agregar valor aos negócios e processos em geral. Estamos vivendo um momento ímpar onde a integração de gerações enriquece o cenário organizacional, quebrando paradigmas e abrindo novas perspectivas”, disse Amanda Figueira, sócia e consultora ARTIGO a. “Ser requisitado na aposentadoria é uma questão de consequência. Consequência de uma carreira que foi construída e cultivada de forma sustentável”.

Como lidar com a aposentadoria?

A Dra. Silvia Lagrotta, membro efetivo da Sociedade de Geriatria e Gerontologia e da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte, conversou conosco e mencionou alguns dados sobre como tem se dado a aposentadoria atualmente: “Hoje em dia, o termo aposentadoria está um pouco defasado em relação ao tempo de envelhecimento e sobrevida. O Brasil é um país paternalista e por isso determina que qualquer pessoa que complete 60 anos tenha o direito de se aposentar, mesmo os que nunca trabalharam. O impacto dessa condição na economia de um país é um assunto à parte”, disse a Dra.

Segundo a Dra. Silvia, o mais importante é orientar o idoso que está perto de se aposentar, ou que por algum outro motivo foi impedido de exercer suas atividades laborais, que procure um acompanhamento de uma equipe especializada em qualidade de vida, saúde global e envelhecimento ativo (geriatra e seu grupo de saúde), para que esse momento de transformação possa ser atravessado da forma mais fluida possível. “Só assim os medos, os fantasmas e dificuldades dessa etapa de vida não causam tantos impactos na vida diária do indivíduo”.

Para Amanda Figueira, vale ressaltar que já há muitos profissionais que planejam sua vida e carreira de modo a ver a aposentadoria sob uma nova perspectiva, não como um término e sim como o início de uma nova vida – seja para abrir seu próprio negócio, seja para se dedicar a família, morar num lugar mais tranquilo, viajar pelo mundo, buscar seus hobbies, entre outros. Um termo que não se aplica mais é o famoso "Deixa a vida me levar", já que a vida deve ser vivida de forma plena, afinal todos nós merecemos! 


O homem pode ser útil e produtivo em qualquer momento de sua vida, basta ele se preparar para isso!

A Dra. Silvia Lagrotta finaliza: “o mais importante é ajudar o idoso a montar uma estratégia para que a terceira etapa de vida (60 a 90 anos) seja bem sinalizada e consolidada de forma saudável”.

Duas palavras fundamentais para esse processo são: aqui-agora e planejamento. Quando vivemos o presente de forma consciente, estamos de fato construindo nosso futuro. Sem planejamento não há construção. Viva o presente e planeje seu futuro!

Este artigo contou com a participação de: Dra Silvia Merhy Lagrotta - CRM 52.73165-0 - Graduada em Medicina em 2002. Membro efetivo da Sociedade de Geriatria e Gerontologia desde 2005 e da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte desde 2009. Dentro da medicina do exercício e do esporte, atua diretamente no acompanhamento médico e fisiológico de atletas profissionais de surf e atletas amadores de diversas modalidades.

Amanda Figueira - Sócia e Consultora ARTIGOa. Psicológa, Especilaista na área de Recursos Humanos. Com formação em Professional & Personal Coaching, pela Sociedade Brasileira de Coaching e qualificada pela C.P.P – Consulting Psychologists Press, Inc. USA, na utilização do M.B.T.I - Myres Briggs Type Indicator. Consultora nas áreas de Desenvolvimento de Carreira, Qualidade de Vida, Competência Pessoal, Recrutamento e Seleção e Educação e Performance.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O papel da saúde numa carreira de sucesso

Como todos já sabem, o tema central desse mês é “Desenvolvimento de uma carreira sustentável” e a questão do equilíbrio vem recebendo forte destaque. Tanto sob o ponto de vista da necessidade da busca por equilíbrio, como também sob o olhar de prevenção e combate às consequências de uma vida desequilibrada.

Falamos muito em buscar equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas decidimos, neste artigo, especificar uma área: a saúde.

Se todas as áreas da vida de uma pessoa precisam estar equilibradas, a área da saúde é, logicamente, uma delas! Essa área é essencial e podemos olhá-la, de certa forma, como um esqueleto-base para todas as outras. Como mesmo diz o provérbio italiano, “aquele que goza de boa saúde é rico sem saber”.


De acordo com a Dra. Silvia Lagrotta, membro efetivo da Sociedade de Geriatria e Gerontologia e da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte, saúde e bem-estar físico influenciam de forma direta a vida de um trabalhador. “Possuir uma vida ativa, praticando-se exercícios físicos de forma regular, ajuda a prevenir todas as formas de afecções clínicas (doenças), fazendo com que o trabalhador se mantenha saudável e com menor chance de se ausentar da vida laboral”, diz a Dra Silvia.

Atividades Físicas

Segundo o site http://www.rhconnect.com.br/, fazer apenas 15 minutos de exercício moderado por dia pode acrescentar três anos na vida de uma pessoa, de acordo com uma pesquisa feita em Taiwan. "Cedo ou tarde, as pessoas vão morrer, mas comparado com o grupo inativo, o grupo que faz um pouco de exercício tem uma redução de 10% na mortalidade por câncer", disse o pesquisador Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde de Taiwan.

Pesquise e vá atrás de alguma atividade que tenha realmente a ver com você!

No vídeo a seguir, a consultora e sócia ARTIGO a Andrea Lopes mostra um pouco de como era sua rotina de treinamento para a prática do Surfe. Para ter motivação, Andrea procurava por atividades mais lúdicas e inusitadas. E você, consegue pensar no que mais te motivaria a fazer uma atividade física? Inspire-se!


Percebendo o próprio corpo

Jeanne Callegari, na Revista Vida Simples (Ed.109), comenta que tendo construído sua identidade em torno da mente, costumava tratar o corpo com desdém; não o exercitava, não o alimentava direito, não cuidava de seu descanso. “Há algum tempo, porém, eu descobrira o quanto isso me era nocivo, e decidira mudar. Mas não é fácil alterar hábitos de uma vida toda. E assim, continuava desconectada do meu corpo. Desconectada de mim”, frisa Jeanne.

Nem sempre as pessoas prestam, realmente, atenção ao seu corpo. No próprio ambiente de trabalho, envolvidos com suas rotinas e afazeres, muitos deixam de respeitar até mesmo suas necessidades fisiológicas.

Amanda Figueira, consultora e sócia ARTIGO a, destaca: “Negligenciar a própria saúde em função do trabalho, é uma espécie de auto-sabotagem, pois em algum momento o organismo cobra essa conta e acaba prejudicando de fato o dia-a-dia com doenças inesperadas, que acabam lhe afastando das tarefas do dia-a-dia.”

Além disso, ela afirma que todos deveriam criar metas em relação a sua saúde e tentar ir ao médico, mesmo que seja uma vez por ano, fazer exames, ou mesmo procurar um terapeuta, caso ache necessário. “Enfim, busque a ajuda de profissionais para equilibrar mente e corpo, e seja mais saudável, busque uma atividade que lhe dê prazer, se alimente nas horas corretas, beba água regularmente, pare para respirar... Em suma, cuide de si”, diz Amanda.

A Dra. Silvia Lagrotta falou conosco sobre os exames fundamentais que devem ser feitos regularmente por jovens e adultos: “A princípio, a população geral deve ser dividida em dois grandes grupos: indivíduos com menos de 40 anos e mais de 40 anos (homens) e indivíduos com menos de 50 anos e mais de 50 anos (mulheres). Nos grupos dos mais jovens, de ambos os gêneros, os exames básicos são: hemograma completo, eletrólitos básicos (sódio, potássio, ureia, creatinina), urina (EAS). No grupo dos mais velhos, deve-se adicionar aos exames do grupo anterior um Raio-X de tórax e um ECG”.

Então, você anda em dia com a sua saúde? Tem observado o seu corpo? Tem feito atividades físicas?

Como Amanda Figueira disse: “O trabalho, o stress, as viagens, a falta de tempo, inúmeras cobranças, metas para bater exigem de nós, além do preparo mental e intelectual, o preparo físico para lidar de forma saudável com tudo isso. Olhar para saúde é também olhar para uma carreira sustentável, uma vez que, quando a saúde é afetada perdemos de fato as condições necessárias para uma boa atuação como pessoa ou profissional”.



Pense: cuidando da minha saúde hoje, estou cuidando da minha carreira e da minha vida no futuro.

“O que mais me surpreende é o homem, pois perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro”. Dalai Lama

Este artigo contou com a participação de:

Dra Silvia Merhy Lagrotta - CRM 52.73165-0 - Graduada em Medicina em 2002. Membro efetivo da Sociedade de Geriatria e Gerontologia desde 2005 e da Sociedade de Medicina do Exercício e do Esporte desde 2009. Dentro da medicina do exercício e do esporte, atua diretamente no acompanhamento médico e fisiológico de atletas profissionais de surf e atletas amadores de diversas modalidades.

Amanda Figueira - Sócia e Consultora ARTIGOa. Psicológa, Especilaista na área de Recursos Humanos. Com formação em Professional & Personal Coaching, pela Sociedade Brasileira de Coaching e qualificada pela C.P.P – Consulting Psychologists Press, Inc. USA, na utilização do M.B.T.I - Myres Briggs Type Indicator. Consultora nas áreas de Desenvolvimento de Carreira, Qualidade de Vida, Competência Pessoal, Recrutamento e Seleção e Educação e Performance.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A importância do equilíbrio

Em nosso primeiro artigo, começamos a tratar do tema “Desenvolvimento de carreira sustentável” e, logo, percebemos que a questão mais abordada foi a da importância da busca pelo equilíbrio.

Procurar viver todas as áreas da vida com harmonia, ao invés de dedicar-se excessivamente ao trabalho em detrimento de sua vida pessoal (ou vice-e-versa), parece ser o “x” da questão.



Resolvemos, nesse artigo, trazer para vocês as possíveis consequências de uma vida em desequilíbrio, e colocar de forma prática os males que você poderá evitar caso vá em busca de uma carreira sustentável. São sintomas cada vez mais frequentes na nossa sociedade e é importante que sejam sempre colocados em discussão, para que possamos nos prevenir e combatê-los!

A Síndrome de Burnout

O termo "Burnout" pode ser traduzido como "Combustão Completa”. É um esgotamento do indivíduo, normalmente causado pela cronificação do estresse, no trabalho. São muitos os sintomas possíveis, entre eles podemos citar:

  •          Sensação de esgotamento físico e emocional;
  •          Baixo rendimento;
  •          Agressividade;
  •          Isolamento;
  •          Insatisfação intensa;
  •          Lapsos de memória;
  •          Dificuldade de concentração;
  •          Falta de paciência com os colegas de trabalho; entre outros.

O diagnóstico não é fácil, pois esses sintomas podem se confundir com os da depressão, da ansiedade e com o próprio estresse do dia-a-dia, por exemplo. Sendo detectado, o tratamento indicado é o de psicoterapia e acompanhamento médico, como também atividades físicas e alimentação saudável.

Em suma, o todo tem que ser cuidado, o estilo de vida tem de ser revisto! É, também, essencial a ajuda e apoio da família, dos amigos e das pessoas do trabalho.

Ruy Marra, sócio fundador da Superar Consultoria, recordista mundial de vôos duplos, destaca um trecho do seu livro Decolando para a Felicidade” no qual apresenta a síndrome da seguinte forma: “Aquele foi um período de exaustão constante e intensa. Sentia taquicardia, desmotivação,  tinha insônia e falta de apetite. Mas eu não podia parar, porque a companhia dependia do meu trabalho e, de certa maneira, isso me envaidecia”.


Ruy Marra frisou que o Burnout pode ser desencadeado pela exposição a um evento ou eventos estressantes de forma prolongada, nos quais será produzida uma cascata de reações físico-químicas e hormonais. Colocou que a insatisfação no ambiente profissional e pessoal, e a ausência de novas perspectivas poderão contribuir para o desenvolvimento da síndrome. Além disso, ele frisa que indivíduos com baixa reserva emocional poderão sucumbir com maior facilidade ao contrário daqueles que possuem maior resistência ao estresse. “O estresse faz parte da vida. E muitas vezes ele é até importante pra gente reagir aos contratempos do cotidiano. Mas, temos que nos policiar e procurar amenizar os efeitos dele no nosso corpo”.

O que gera o Burnout, muitas vezes, é a falta de conexão consigo. É não viver no presente, estar no automático! O equilíbrio entre as áreas da vida, o equilíbrio emocional e o autoconhecimento podem ser as chaves que te deixarão longe desse transtorno.

Por exemplo, em 2009, de acordo com o site  http://rhbeneficios.com.br, essa síndrome foi a terceira maior causa de afastamento de profissionais. Mais que à organização, cabe a você se analisar a fim de se prevenir do Burnout!

Fuga em vícios

Uma alteração comportamental que pode surgir devido ao desequilíbrio do indivíduo é o aumento do consumo de café, álcool, cigarros, remédios, entre outros. Esses vícios funcionam como fugas, como compensadores, capazes de trazer um prazer imediato para a pessoa, porém, destrutivo.

Os efeitos dessas drogas são os mais variados. O álcool pode deixar a pessoa indisposta, cansada, com dificuldades em se concentrar. O abuso dos cigarros pode levar às pessoas irritação e ansiedade, por não poderem fumar dentro do ambiente de trabalho, sem contar com o que diversas pesquisas já comprovaram – aumento dos casos de câncer, impotência sexual, tosse típica, e muitos outros. O abuso de remédios, por sua vez (por exemplo, antidepressivos, ansiolíticos, anfetaminas) pode ocasionar letargia física e mental, oscilações significantes de peso e perda do interesse e desempenho sexual. Além disso, todos esses vícios podem levar a pessoa a ter problemas sérios em seus relacionamentos.

Todos esses efeitos já são, na verdade, conhecidos de todos e de certa forma banalizados. Então, mais interessante que mencioná-los, seria focar nos aspectos positivos de uma vida sem vícios: mais saúde, mais disposição, mais vínculos sociais harmônicos, etc.

Nesses casos, consideramos, mais uma vez, importantíssimo se conhecer. Como a consultora ARTIGO a Amanda Figueira mesma disse em nosso último artigo, é imprescindível o desenvolvimento dos 4 a’s pelo sujeito (autoconhecimento, autoconfiança, autoestima e autogestão).

Se conhecendo, estando em equilíbrio e em conexão consigo, com sua verdadeira essência, torna-se mais provável que você fique longe desses sabotadores, que são extremamente paradoxais: da mesma forma que suprem um vazio e dão prazer, eles também te atrapalham e te destroem.

Portanto, cuide-se, perceba-se e não deixe nunca de lutar por uma vida equilibrada!


Este artigo contou com a participação de: Ruy Marra, sócio fundador da Superar Consultoria, recordista mundial de vôos duplos, bi-campeão brasileiro de parapente. Formação em Biopsicologia, certificação internacional em Coaching pelo InCoaching, atua como Coach esportivo e é autor do livro “Decolando para a Felicidade” – ed. Rocco.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Bem-vindo!


O Blog ARTIGO a foi criado com o intuito de discutir os temas mais relevantes do mundo atual, levando dicas e reflexões para a vida de cada um. Não iremos levantar questões unicamente corporativas, pois achamos imprescindível sempre valorizar o todo – a vida pessoal e profissional do indivíduo.

Cada artigo falará um pouco sobre o tema central do mês. Nesse mês de agosto, o tema é “Desenvolvimento de uma carreira sustentável”, e traremos questões sobre saúde, equilíbrio, burnout, terceira idade, entre muitos outros!


A Carreira Sustentável

Em primeiro lugar, você sabe o que significa o termo “carreira sustentável”? O conceito de sustentabilidade tem estado em voga e tem sido muito discutido em diversas áreas. É um princípio bastante utilizado no trato com o meio-ambiente, cuja base é usar, satisfazer suas necessidades, porém, sempre de forma inteligente, cuidadosa, para que não comprometa as gerações futuras. Então, como aplicar essa ideia numa carreira?

Para Amanda Figueira, consultora ARTIGO a, para uma carreira ser sustentável é necessário que a pessoa viva o presente de forma consciente, sem comprometer o futuro. Para ela, falar sobre carreira sustentável significa olhar para a carreira como mais uma área importante da vida, isso é, buscar satisfação e conquistas no trabalho, sem deixar de lado o equilíbrio com a vida pessoal.

Como Amanda Figueira mencionou, a “chave” para se conseguir essa carreira ideal é o equilíbrio. De acordo com Andrea Lopes, consultora ARTIGO a, ter uma carreira sustentável é ter um equilíbrio do todo: “primeiro a questão do tempo, isso é, o tempo que você dedica na sua vida, no seu dia, para os setores importantes e de base na sua vida. Em todo e qualquer momento, você tem que estar ‘ali’, vivendo o presente, praticando o estar e ser”.




Como conquistá-la?

Andrea Lopes afirma que muito pode ser feito na prática para conseguir alcançar uma carreira sustentável. “A análise da vida de tempo em tempo, conversas reflexivas, dedicação aos princípios do ‘estar presente’, aprender, abrir o coração, viver, de fato... tudo isso ajuda a trazer o equilíbrio necessário para que a pessoa consiga ser feliz tanto no trabalho quanto na vida pessoal, e, assim, se sinta plena”.

Amanda Figueira focou na questão do Planejamento: “Você tem sempre que planejar sua carreira em paralelo com a sua vida pessoal. Por exemplo, ‘dar um gás’ durante um determinado período para alcançar um objetivo específico e depois criar uma rotina de trabalho menos intensa ou criar um plano de férias, permitir-se uma viagem, alguma meta ou conquista fora do mundo profissional. Isso faz com que você coloque energia no seu trabalho, considerando outras áreas também importantes em sua vida. Independente da empresa em que você está, você tem que delimitar seu plano de carreira, tem que se organizar e criar suas próprias metas”.

Ela exalta que ninguém pode deixar a empresa ou a própria carreira lhe consumir, e frisa a importância dos 4 a’s (autoconhecimento, autoconfiança, autoestima e autogestão). “Primeiro, você precisa se conhecer, saber seus limites, seus pontos fortes e seus pontos a desenvolver, e isso, automaticamente, te traz mais autoconfiança e autoestima, e faz com que você consiga ter uma atitude de autogestão na vida como um todo”.

Por fim, Amanda Figueira deixa claro que é muito importante o indivíduo se ver, projetar sua carreira, pensar onde estará em curto, médio e longo prazo, e ter uma atitude proativa em relação a isso. “A pessoa deve estar sempre em busca de novos estímulos, como leituras sobre a área, através de revistas, artigos, e ir atrás dos melhores cursos, especializações, congressos, etc. sem esperar pela empresa! Você tem que ir atrás disso! Tudo isso para que haja uma verdadeira relação de reciprocidade, na qual você contribui e realmente recebe em troca”.

E você, tem planejado a sua carreira? Tem se observado e buscado um equilíbrio? Tem ido em direção à sustentabilidade?

Até a próxima!